Apresentando o senhor ZÉGUA

Apresentando o senhor ZÉGUA

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

DISK-ZÉGUA – DE PLANTÃO, PRA RESOLVER TODOS OS SEUS PROBLEMAS DO BOLSA FAMÍLIA... VÁ SONHANDO!!!

18 horas e 30 minutos. Zégua em casa, tentando relaxar, assistindo um seriado de TV, um seriado policial, daqueles que você não pode perder nenhuma cena, senão fica sem entender a história.
Bem, num momento bem emocionante da história, o telefone toca. Não na televisão, mas na casa do Zégua. Rapidamente ele vai atender (meio chateado, mas fazer o quê?). Quem sabe é algo importante?

- Alô?
- Alô? É da casa do rapaz que trabalha com o Bolsa Família?
- Sim – o “sim” saiu meio forçado, meio zangado, meio estressado.
- Eu sou a mulher que ligou na semana passada.
- Sim?
- Naquele dia que peguei seu endereço na internet pra dar pra mulher daqui que trabalha no Bolsa Família, pra resolver o problema do cartão da minha mãe.
- Aham...
- Eu queria seu endereço de novo, pois aquele não deu certo.
- Aham... anote aí. M, O,...
- Espere aí, vou pegar a caneta. Meu irmão vai falar com você.
- Aham... – E Zégua só pensando no filme, com vontade de bater o telefone.
- Alô? Pois é, vê se resolve nosso problema aí...
- Aham...
- Blá, Blá, Blá,...
- Aham...
- Blá, Blá, Blá,...
- Aham...
Alguns minutos mais tarde.
- Vou passar pra minha irmã.
- Aham...
- Alô? Tou com a caneta. Diga seu endereço na internet.
- M, O, R, ... – Zégua diz letra por letra porque sabe que está falando com pessoas que não tem costume com e-mails, internet, essas coisas.
- Espera ai, mais devagar... droga, a caneta não quer riscar – Escuta-se do outro lado um ruído, típico de uma coisa sendo friccionada contra um papel.
- Um momento!
RISK! RISK! RISK!
Tempo passando...
- Oi, você aguarda um momento. Vou pegar outra caneta. Vou passar pro meu irmão.
- Alô? Olha, vou desligar. Daqui a dois minutos, eu ligo de novo.
- Aham...
Alguns minutos depois.
- Alô? Pode dizer o endereço.
- M, O, R, G, ...
- M, O, R, G, ... – RISK! RISK! RISK! – Espere um pouco, a caneta não tá riscando. Já vai. Diga de novo.
- M, O, R, G, A, N, N, E, 7, 7, 7,
- 7, 7, 7, ... Três setes?
- Sim. 7, 7, 7, @...
- @, escreve aí, Cacildo – Fala a mulher pro irmão que estava anotando. Alguns segundos de quase silêncio. “Quase” por causa do RISK! RISK! RISK! – Ei, arrôba é aquele “azinho” dentro de um círculo – explica a mulher pro irmão. – O que mais?
- @, H, O, T, M, A, I, L, PONTO, COM...
- Anota aí, Cacildo. H, O, T, M, A, I, L, PONTO, COM... Não, menino! “Ponto” é só o pontinho, não é o nome não.
Depois da dura tarefa...
- Obrigado, moço. Vou pedir pra mulher entrar em contato com você. Vê se resolve logo o problema da minha mãe, a coitada tá muito doente.
- Tá, tchau!

Pois é, Zégua, de plantão, qualquer hora, qualquer lugar. E o filme? Bom, é melhor deixar essas coisas pros outros mortais. Vamos aproveitar o ensejo e disponibilizar agora o DISK-ZÉGUA.
Anote aí: 66-9231-4566.
Anotou? Que inocente! Pensou mesmo que Zégua iria divulgar seu telefone?
Zégua pode ser doido, mas não é besta.

Disk-Zégua? Só no dia em que Zégua virar um caçador de criminosos e um criminoso for qualquer mortal que cometer o OITAVO pecado capital: Falar, escrever, ou divulgar por qualquer meio a expressão: “BOLSA FAMÍLIA”.

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